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Azulejos

Vazio e falta, duas palavras que moveram a intervenção Azulejos. Quem caminha pelo Centro Histórico não é difícil visualizar a depredação física e simbólica de alguns casarões. Paredes, telhados, chãos vão sendo consumidos pelo descaso e destruídos pelo esquecimento. A partir do universo azulejar, de maioria portuguesa, encontrado nos casarios no Centro Histórico de São Luis, o Coletivo Linhas propôs uma narrativa do encontro com a ausência. Que se colocava como jogo partindo da inexistência de alguns azulejos para reinventar presenças por meio do crochê e de forma lúdica. Os azulejos crochetados criaram uma poética visual, mas que acionam memórias, toques, cores e texturas que convidavam o caminhante a participar do jogo da ausência presentificada.

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